Consultoria em Anatomia Patológica

Cuide da sua saúde com a Consultoria em Anatomia Patológica no Instituto de Patologia do Norte de Minas, referência em diagnósticos especializados.

Benefícios do Exame Anatomopatológico

Benefícios do Exame Anatomopatológico incluem detecção precoce de doenças. Confie no diagnóstico seguro do Instituto de Patologia do Norte de Minas.

Exame Anatomopatológico

O Exame Anatomopatológico é crucial para diagnósticos precisos, orientando tratamentos adequados. Conte com o Instituto de Patologia do Norte de Minas!

O que você precisa saber para manter os seus rins saudáveis

1 – Quais os principais sinais e sintomas de que pode haver algum problema com o funcionamento dos rins?

Os principais sintomas de mau funcionamento renal são alterações da cor e aspecto da urina (cheiro, presença de sangue, espuma na urina), aparecimento de edemas no corpo, fadiga, cansaço, anemia, cheiro de urina na boca (hálito urêmico), fadiga e intolerância ao exercício. No caso de problemas renais relacionados a cálculos e infecções, sintomas como dor e febre estão presentes.

2 – O que fazer quando um ou mais desses sintomas se manifestar?

Como os sintomas de insuficiência renal são inespecíficos, o ideal, no caso da presença de fatores de risco para o desenvolvimento dessa enfermidade (tais como diabetes, hipertensão, necessidade de uso de medicações nefrotóxicas e presença familiar de doenças renais), bem como de algum dos sintomas já citados, é que um nefrologista seja consultado. Ele solicitará os exames adequados para o diagnóstico e traçará as condutas para evitar a progressão dos problemas renais.

3 – Qual a importância dos rins para o organismo? Quais papéis eles desempenham na saúde?

Os rins são órgãos vitais para o equilíbrio do organismo, responsáveis por limpar o sangue dos resíduos do metabolismo das proteínas. Além dessa função primária, são responsáveis também pelo equilíbrio da concentração no sangue dos diversos íons presentes no organismo (como sódio, potássio, magnésio, bicarbonato, cálcio, fósforo) e controle da pressão arterial, da produção de hemácias pela medula óssea, do metabolismo e absorção do cálcio e da quantidade de água no organismo.

4 – Quais os principais cuidados com a saúde dos rins na rotina?

Para manter uma boa função renal, é preciso ter uma dieta equilibrada, evitar excessos de sal, sobrecargas de proteínas, sobrepeso e obesidade, manter um bom controle dos níveis de glicemia e a pressão arterial controlada, não fazer uso de medicações que são tóxicas aos rins (como anti-inflamatórios), ingerir água em quantidades adequadas (2 a 3L ao dia) e avaliar periodicamente os exames que denunciam alterações renais, como a creatinina e o exame de urina.

5 – Quais as três principais doenças renais – as mais comuns – e seus respectivos fatores de risco?

No mundo todo, as doenças mais comuns que levam à perda de função renal são as nefropatias hipertensiva e diabética. As doenças primárias do rim (as chamadas glomerulonefrites) são menos comuns porém, dentre essas, na população adulta, a mais frequente é a nefropatia por IgA.

Cálculos, quando se formam repetidas vezes, podem representar problemas do metabolismo renal, inclusive culminando em perda da função do órgão.

6 – Como se dá o diagnóstico dessas doenças citadas?

A insuficiência renal é diagnosticada com base em alterações do exame denominado creatinina sérica – visto no sangue. Mas outros exames podem ser necessários. A creatinina só se altera depois que a função renal já está em declínio. Antes disso, outros exames já dão sinais de alteração renal, tais como o exame sumário de urina, a microalbuminúria e a proteinúria. No caso de glomerulopatias primárias, a biópsia renal pode ser necessária para o diagnóstico preciso e planejamento dos tratamentos. Além disso, exames de imagem, como a ecografia e a tomografia, também são úteis no diagnóstico e estadiamento. No caso específico dos cálculos renais, é importante avaliar a composição urinária e os exames de imagem ganham especial importância neste contexto.

7 – E os tratamentos?

O tratamento das doenças renais está diretamente ligado à causa dessas doenças. No caso de nefropatia hipertensiva e diabética, o tratamento consiste em controlar as doenças de base – ou seja, manter os níveis de glicose e a pressão arterial controladas. No caso de glomerulopatias primárias, o tratamento depende do seu tipo e geralmente é feito com imunossupressores. No caso de nefrolitíase, a terapêutica depende da causa da formação de cálculos.

Em todos os casos, reeducação alimentar e atividade física regular são importantes ferramentas para o tratamento das enfermidades renais. Então o papel de demais profissionais de saúde, como nutricionistas e educadores físicos, é fundamental no acompanhamento dos pacientes.

Nos casos em que a função renal atinge níveis criticamente baixos, é indicado o tratamento de substituição renal, feito através da hemodiálise, diálise peritoneal ou transplante renal.

8 – Que tipo de acompanhamento médico é preciso adotar para monitorar a saúde renal? A partir de que idade? Com que frequência?

O acompanhamento com o nefrologista é o indicado para monitorar a função renal. Os principais exames para avaliação são a creatinina sérica e o exame sumário de urina. Os idosos são mais susceptíveis a doenças renais e, por isso, devem ter pelo menos uma consulta por ano com o profissional. No caso de pacientes portadores de alguns dos fatores de risco anteriormente mencionados, o intervalo das consultas pode ser menor.

Fonte: http://www.santalucia.com.br/

3 problemas pela falta de saúde mental dentro do trabalho

1. Burnout

A Síndrome de Burnout ou Síndrome do Esgotamento Profissional é um distúrbio emocional ligado diretamente à rotina profissional e sua principal causa é o excesso de trabalho. Ela pode acontecer quando o colaborador é destinado para tarefas muito desafiadoras e ele se sentir, por algum motivo, incapaz de cumpri-las. Seus principais sintomas são:

  • cansaço excessivo, físico e mental;
  • dor de cabeça frequente;
  • alterações no apetite;
  • insônia;
  • dificuldades de concentração;
  • sentimentos de fracasso e insegurança;
  • negatividade constante;
  • sentimentos de derrota e desesperança;
  • sentimentos de incompetência;
  • alterações repentinas de humor;
  • isolamento;
  • fadiga;
  • pressão alta;
  • dores musculares;
  • problemas gastrointestinais;
  • alteração nos batimentos cardíacos.

O diagnóstico da Síndrome de Burnout deve ser feito por um profissional de saúde, o mais indicado é o psiquiatra, juntamente com o psicólogo. O tratamento é realizado, basicamente, com psicoterapia, mas também pode envolver medicamentos, como antidepressivos e ansiolíticos.

2. Estresse

Considerado um dos maiores males da atualidade, o estresse também está presente no ambiente empresarial. Com o mercado cada vez mais competitivo, pesquisas indicam que 70% dos trabalhadores brasileiros estão estressados. Segundo a OMS, as situações de competição são as principais causas de estresse associado ao trabalho.

A condição nada mais é que uma resposta do organismo para ameaças e pressões do dia a dia que, se não tratadas, podem ocasionar diversas doenças, como hipertensão, gastrite, depressão, doenças cardiovasculares etc.

Dentre as causas do estresse no trabalho estão as longas jornadas, ambiente organizacional ruim, falta de oportunidade de crescimento dentro da empresa, conflitos com colegas de equipe e líderes. Ainda, o estresse traz consigo sintomas físicos e psicológicos.

Em relação aos sintomas físicos, podemos citar queda de cabelo, enxaqueca, tensão muscular, alergias, insônia, baixa imunidade, alterações gastrointestinais, dentre outros.

Já como sintomas psicológicos, temos ansiedade, angústia, nervosismo ou preocupação em excesso, irritação e impaciência, tontura, problemas de concentração e de memória, sensação de perda do controle e dificuldade em tomar decisões.

Em algumas situações, o estresse pode ser de difícil diagnóstico. Para tanto, o clínico geral ou o psicólogo são os profissionais mais indicados para seu tratamento.

3. Desmotivação

A motivação é um fator que está ligado diretamente à produtividade e alcance dos objetivos da organização. Falta de reconhecimento profissional por parte dos líderes, metas inatingíveis, conflitos com outros membros da equipe, podem ser algumas das causas que desmotivam o profissional a continuar na empresa.

Dentre os sintomas de um colaborador desmotivado estão:

  • queda de produção;
  • faltas e atrasos constantes;
  • preocupação exclusiva com o salário;
  • dificuldade de trabalhar em grupo;
  • falta de disponibilidade para novas tarefas.

Entenda que, motivar colaboradores vai muito além da questão financeira. Flexibilizar horários de trabalho, oferecer treinamentos de capacitação, criar espaços de lazer dentro da empresa, são algumas ações que podem elevar seus colaboradores.

Cabe aos líderes, juntamente com os profissionais de RH, utilizarem de estratégias de gestão de pessoas, que promovam o bem-estar psicológico de seus colaboradores como forma de prevenção aos transtornos mentais.

O psicólogo pode ser um grande aliado no auxílio da prevenção e tratamento da saúde mental dentro do trabalho. O colaborador que está passando por um transtorno, se sentirá mais acolhido em um ambiente que o respeite e que tenha um profissional para ouvi-lo sem cobranças.

Se você deseja obter mais conhecimento sobre transtornos mentais, continue conosco e leia mais sobre a síndrome de burnout.

Fonte: https://blog.solides.com.br/

4 sintomas de problemas no pâncreas

1. Pancreatite

A pancreatite corresponde à inflamação do pâncreas que pode acontecer devido ao consumo excessivo de bebidas alcoólicas, obstrução das vias biliares ou fibrose cística, por exemplo, o que faz com que as enzimas digestivas produzidas pelo pâncreas sejam ativadas antes de chegar ao intestino, causando inflamação no órgão.

2. Câncer de pâncreas

O câncer de pâncreas é um tipo de tumor que apresenta altas chances de metástase e que compromete seriamente a vida da pessoa, pois normalmente só é identificada em estágios mais avançados. Esse tipo de câncer é mais frequente em pessoas entre 60 e 70 anos, mas também pode acontecer em pessoas com histórico na família, que já tiveram pancreatite, que consomem constantemente bebidas alcoólicas, fumam e consomem alimentos muito gordurosos.

3. Insuficiência pancreática

A insuficiência pancreática é caracterizada pela redução, quase que completa, da produção de enzimas pelo pâncreas, podendo ser devido ao alcoolismo crônico, tabagismo, doenças genéticas e realização de cirurgias, por exemplo.

4. Diabetes

A diabetes é caracterizada pelo aumento da concentração de glicose no sangue devido à disfunção no pâncreas, que deixa de produzir quantidades ideais de insulina, que é o hormônio responsável pela diminuição dos níveis de glicose.

fonte: https://www.tuasaude.com/doencas-do-pancreas/

Gestão médica computadorizada

Se forma geral, uma das principais tendências para saúde em 2022 é a gestão médica computadorizada.

Espera-se que ainda mais procedimentos médicos passem a ser monitorados e acompanhados de maneira digital.

Atualmente, é comum que clínicas e hospitais contem com essa gestão somente para processos administrativos mais burocráticos.

No entanto, existe a possibilidade de implementar sistemas automatizados em todos os setores do centro de atendimento.

Dessa forma, gestores e profissionais poderão alinhar melhor seu fluxo de trabalho, além de otimizar o acesso à todos os tipos de informações, como:

  • Agendamento de pacientes;
  • Acompanhamento de exames;
  • Elaboração de laudos e diagnósticos;
  • Envio de exames para outros profissionais;
  • Gestão de pessoal.

Basicamente, todas as etapas que envolvem as rotinas de trabalho dentro da clínica poderão ser monitoradas de forma computadorizada, agilizando os processos e melhorando os resultados.

Telemamografia

Nos últimos anos, uma série de exames de imagem passaram a adotar o sistema remoto de análise e diagnósticos.

Com eles, os pacientes se dirigiam a centros especializados de exames, agilizando o processo, enquanto os profissionais tinham a opção de encaminhar os resultados diretamente para os médicos.

Além disso, plataformas tecnológicas, como a trIA, da NeuralMed, já realizam a leitura desses exames remotos, como:

Radiografia de Tórax;
Tomografias computadorizadas de tórax e crânio;
Eletrocardiogramas.
No entanto, para o próximo semestre, espera-se a implementação da telemamografia neste escopo, permitindo que os diagnósticos de um dos exames mais importantes para o público feminino agora possam ser feitos de maneira remota.

Assim, espera-se ganhos na assertividade das alterações patológicas e dos tratamentos a partir da análise das imagens.

Laudos médicos à distância

Apesar dos laudos médicos à distância também já serem um recurso em utilização, a tendência para 2022 é que essa ferramenta se torne ainda mais popular.

Ela acompanha as inovações da telemedicina e, com os atendimentos remotos mais consolidados, espera-se que os recursos complementares a essas atividades também se modernizem.

Dessa forma, uma das inovações para o próximo semestre é a implementação de plataformas mais aprimoradas, que permitem o desenvolvimento de laudos digitais remotos.

Além disso, documentações e diagnósticos à distância também trazem inovações para outras ferramentas, como o aperfeiçoamento de plataformas de comunicação e armazenamento em nuvem.

Assim, todos os profissionais envolvidos no atendimento poderão contribuir para a elaboração do laudo, de maneira totalmente digital e segura.

Por esse motivo, a modernização desses relatórios é uma das tendências para a saúde em 2022.

Entenda a Saúde Ocupacional: PCMSO, PPRA, PCMAT, PPP, LTCAT, PCA

Por definição da Organização Mundial da Saúde, a Saúde Ocupacional tem como objetivo “promover a melhoria das condições de trabalho e outros aspectos de higiene ambiental”. Com boas políticas de Saúde Ocupacional é possível chegar a um ambiente de trabalho saudável: na própria definição da OMS (disponível neste artigo em português), trata-se de um local onde gestores e trabalhadores colaboram para “processos de melhoria contínua de proteção e promoção da segurança, saúde e bem-estar de todos”. Além de fazer parte de políticas de saúde pública muito relevantes, a saúde ocupacional é um mercado crescente no Brasil que tem dado cada vez mais oportunidades aos médicos e demais profissionais da área.

Dentro do entendimento da medicina ocupacional e da segurança do trabalho, inúmeras são as siglas presentes nesse segmento. Sejam relacionadas a equipamentos, relatórios, programas etc., algumas siglas merecem destaque por abordar assuntos diretamente essenciais ao entendimento da saúde ocupacional. No artigo de hoje, vamos abordar as seis principais siglas relacionadas à Saúde Ocupacional:

  • PCMSO;
  • PPRA;
  • PCMAT;
  • PPP;
  • LTCAT;
  • E PCA

PCMSO – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional

O Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional consta na nossa Consolidação das Leis do Trabalho. Ele foi regulamentado pela NR nº 7 do Ministério do Trabalho e da Previdência Social (MTPS),com o objetivo de promover e preservar a saúde do conjunto de trabalhadores.

Alguns tópicos relevantes descritos na Norma Regulamentadora 7:

  1. A norma preconiza a “prevenção, rastreamento e diagnóstico precoce dos agravos à saúde relacionados ao trabalho”. Ou seja, antecipar os problemas de saúde antes que eles se efetivem. Além disso, as regras buscam a “existência de casos de doenças profissionais ou danos irreversíveis à saúde dos trabalhadores”.
  2. Sua implantação e planejamento devem levar em conta “riscos à saúde dos trabalhadores”.

O Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional consegue viabilizar esse acompanhamento de saúde do trabalhador com o suporte de alguns exames:

  • Admissional;
  • Periódico;
  • Demissional;
  • De mudança de função;
  • E de retorno ao trabalho após afastamento por doença ou acidente.

Como resultado do PCMSO, cada trabalhador terá seu atestado de saúde ocupacional. Esse programa foi criado com a finalidade de acompanhar a saúde dos trabalhadores com o objetivo de atuar também de forma preventiva. Ao notar por exemplo, através dos exames e acompanhamento periódico, que um trabalhador está tendo uma condição de saúde agravada é possível tomar ações para evitar que ele entre em crise de uma doença crônica ou desenvolva um problema de saúde que o impeça de trabalhar, por exemplo.

PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais

Por definição, os riscos ambientais são agentes (sejam eles biológicos, químicos ou físicos) que podem gerar danos ao trabalhador. Previsto na NR nº 9, o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais tem como principal objetivo a “preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e consequente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais”

Ele deve ser desenvolvido conforme as características dos riscos e as necessidades de controle em cada departamento da organização. O PPRA é de responsabilidade do empregador, mas deve ser desenvolvido com os trabalhadores. Ele  faz parte das iniciativas que promovem e preservam a saúde dos trabalhadores, devendo estar articulado com o PCMSO. Em regra, é elaborado, implementado, acompanhado e avaliado por um médico do trabalho ou engenheiro/técnico de segurança.

Sua estrutura básica inclui:

  • Planejamento anual com estabelecimento de metas;
  • Prioridades e cronograma;
  • Estratégia e metodologia de ação;
  • Forma do registro;
  • Manutenção e divulgação dos dados, periodicidade;
  • E forma de avaliação do desenvolvimento do PPRA.

Tudo isso deverá ser descrito no documento-base, que incluirá como etapas do PPRA:

  1. Antecipação e reconhecimento dos riscos;
  2. Estabelecimento de prioridades e metas de avaliação e controle;
  3. Avaliação dos riscos e da exposição dos trabalhadores;
  4. Implantação de medidas de controle e avaliação de sua eficácia;
  5. Monitoramento da exposição aos riscos;
  6. Registro e divulgação dos dados.

PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção

O Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção é obrigatório em estabelecimentos do setor com 20 trabalhadores ou mais. Previsto na Norma Regulamentadora nº 18, deve ser elaborado por profissional legalmente habilitado na área de segurança do trabalho, e deve contemplar as exigências contidas na NR nº 9, que institui o PPRA; porém, sua implementação é de responsabilidade do empregador.

O PCMAT, conforme a nota regulamentadora citada, é composto por:

  1. Memorial sobre condições e meio ambiente de trabalho nas atividades e operações, levando-se em consideração riscos de acidentes e de doenças do trabalho e suas respectivas medidas preventivas;
  2. Projeto de execução das proteções coletivas em conformidade com as etapas de execução da obra;
  3. Especificação técnica das proteções coletivas e individuais a serem utilizadas;
  4. Cronograma de implantação das medidas preventivas definidas no PCMAT em conformidade com as etapas de execução da obra;
  5. Layout inicial e atualizado do canteiro de obras e/ou frente de trabalho, contemplando, inclusive, previsão de dimensionamento das áreas de vivência; e
  6. Programa educativo contemplando a temática de prevenção de acidentes e doenças do trabalho, com sua carga horária.

Para mais detalhes sobre o Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção e sua aplicabilidade, vale dar uma olhada nesta dissertação produzida na Universidade Federal de Santa Catarina com um caso prático.

PPP – Perfil Profissiográfico Previdenciário

O Perfil Profissiográfico Previdenciário é um formulário que contém todas as informações relativas às atividades desenvolvidas pelo empregado. São informações como:

  • Dados administrativos da empresa e do funcionário;
  • Resultados de monitoração biológica e ambiental (definição, intensidade e concentração do agente nocivo ao qual está exposto);
  • Exames médicos clínicos.

Devem preencher o formulário:

  • Empresas que exercem atividades que exponham seus empregados a agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física;
  • Empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados do PPRA e do PCMSO.

O PPP tem como finalidade comprovar a possibilidade de concessão de benefícios e serviços previdenciários (principalmente a aposentadoria especial), prover o trabalhador e a empresa de meios de prova, e informar aos administradores públicos e privados as condições de trabalho com o fim de desenvolver programas de vigilância sanitária e epidemiológica, assim como de políticas em saúde coletiva.

LTCAT – Laudo Técnico das Condições Ambientais de Trabalho

O laudo técnico é um documento feito por engenheiro ou médico do trabalho a partir de um levantamento dos riscos ambientais no local de trabalho. Ele aponta os agentes nocivos presentes no ambiente e se eles podem gerar perigo ou condição insalubre para os trabalhadores.

O documento deve também informar se existe tecnologia de proteção coletiva ou individual que diminua a intensidade do agente agressivo a limites de tolerância, além de incluir recomendações sobre a adoção desses equipamentos pelo estabelecimento. Deve ser renovado caso haja mudanças no ambiente de trabalho, sendo que a empresa que não o tem atualizado está sujeita a penalidade.

Se você quer ver um modelo de LTCAT preenchido, veja o documento usado pelo Instituto Federal Catarinense (IFC) em Luzerna/SC.

PCA – Programa de Conservação Auditiva

Trata-se de um conjunto de medidas, integrado com o PCMSO e com o PPRA, para prevenir a instalação ou evolução das perdas auditivas ocupacionais de trabalhadores expostos a níveis de pressão sonora elevada. Seu principal objetivo é estabelecer diretrizes e parâmetros mínimos para avaliar e acompanhar audição do empregado por meio de exames.

Para tanto, devem ocorrer controles técnicos e administrativos da exposição ao ruído, bem como seu monitoramento, além de educar e treinar os trabalhadores quanto ao uso de equipamentos de proteção individual, e submetê-los a exames periodicamente.

Como a telemedicina contribui para melhorar os resultados da saúde ocupacional?

Como você pôde ver, as principais siglas da saúde ocupacional estão relacionadas a programas que têm um único objetivo em comum: preservar a saúde do trabalhador.

E a telemedicina tem sido uma grande aliada nesse cuidado por permitir ferramentas que aumentam a agilidade na emissão de laudos médicos para os principais exames realizados por clínicas, além de empoderá-las.

Para explicar melhor, elencamos 6 formas como a telemedicina contribui para melhorar resultados das clínicas. Confira:

1 – Disponibilidade de especialistas a qualquer hora do dia

Uma plataforma de telemedicina conecta clínicas de qualquer porte a uma central de médicos. A Portal Telemedicina, por exemplo, tem uma equipe de 5 mil profissionais renomados de diversas especialidades disponíveis 24 horas por dia e a qualquer dia da semana.

2 – Agilidade no atendimento

Com uma equipe disponível a qualquer hora do dia para laudar exames, o resultado dos exames é disponibilizado de volta para a clínica em até 24 horas e, em casos urgentes, em minutos.

3 – Otimização de recursos

Para implementar uma plataforma de telemedicina, uma clínica precisa apenas dispor de internet e dos equipamentos médicos necessários para realização dos exames que deseja fazer, além de um profissional responsável pela realização.

Os dados coletados no exame são transmitidos dos próprios aparelhos médicos, que podem ser adquiridos por locação em comodato. Caso a clínica já tenha equipamentos, pode usar os recursos que já dispõe. A plataforma da Portal Telemedicina se conecta a 90% dos equipamentos médicos disponíveis no mercado.

4- Processo automatizado para emissão do ASO

O Atestado de Saúde Ocupacional (ASO) é um documento necessário para que todo trabalhador comece as suas atividades em uma empresa.

Ele é emitido por um médico com base na avaliação clínica do trabalhador e, para algumas profissões, também leva em conta o resultado de exames que variam conforme a atividade desempenhada.

As empresas precisam de agilidade nesse processo para que um novo funcionário esteja apto a iniciar as atividades o mais cedo possível.

Com um serviço de telemedicina integrado ao software para medicina do trabalho o processo de envio para a ser todo automatizado.

A Portal Telemedicina, por exemplo, tem integração exclusiva com o SOC. Assim, todo laudo médico é entregue já integrado com o SOC e o E-Social. Dessa forma, os dados sobem no sistema de forma automatizada sem necessidade dos resultados serem digitados manualmente no sistema.

Além de agilidade, as clínicas de saúde ocupacional reduzem para zero os erros de digitação comuns neste processo.  

5  – Tecnologia de ponta disponível a clínicas de qualquer porte

É comum que pequenas clínicas achem que uma tecnologia tão avançada esteja fora de seu alcance, mas isso é mito.

O pagamento da plataforma de telemedicina da Portal Telemedicina é feito por demanda, isso torna a nossa tecnologia acessível tanto a clínicas de pequeno porte quanto a grandes empresas.

6 – Possibilidade de salvar vidas

A plataforma de telemedicina da Portal Telemedicina usa inteligência artificial para fazer a triagem dos exames urgentes.

Com uma ampla base de dados, os algoritmos detectam anomalias em exames com 90% de acurácia. Exames de eletrocardiograma em que é detectada alguma urgência, por exemplo, têm o laudo médico emitido em até cinco minutos.

Por isso, é possível que durante um exame periódico, o trabalhador tenha alguma alteração identificada que exija intervenção rápida e seja atendido a tempo de ter sua vida salva.

fonte: portaltelemedicina